Crédito imagem: http://viajarverde.com.br/a-importancia-das-areas-verdes-urbanas/
Curitiba é considerada uma das cidades mais verdes da América Latina (TEEB,2010). A conservação da biodiversidade urbana é essencial para garantir a manutenção dos serviços ecossistêmicos das cidades e a conservação da biodiversidade, uma vez que a parcela urbana contemplará uma crescente parcela da biodiversidade do planeta (Faeth, S.H. et al 2011).
No link abaixo alguns conceitos e considerações sobre a temática:
Natália:
ResponderExcluirObrigada por sua apresentação, principalmente pelo bom exemplo que nos trouxe: Curitiba-Paraná, Brasil. Realmente os espaços verdes caracterizam a imagem de uma cidade e desempenham um papel essencial no meio urbano, proporcionando benefícios ecológicos, sociais, económicos e estéticos. Quanto mais verde for a cidade, melhor será a qualidade do ar, mais agradáveis serão as paisagem e o clima, menor será a impermeabilização dos solos e maior será a biodiversidade. Nos dias de hoje, devido à instabilidade ambiental em que vivemos e à escassez dos recursos naturais, é fundamental que espaços, naturalmente promotores da qualidade do ar e do solo e da biodiversidade, assumam um papel promotor de um desenvolvimento sustentável.
Fui pesquisar um pouco mais e descobri que, em 2012, Curitiba, entre outras áreas, tinha 21 parques, 15 bosques, 451 praças e 444 jardins. O que perfaz um índice de área verde de 64,5 m2 por habitante, um valor muito bom já que a quantidade mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 12 m² de área verde por habitante, e a ideal é de 36 m², cerca de três árvores, por morador. Mas claro esse resultado só é possível porque se planeou muito o que e onde se devia plantar.
Um abraço e continuação de um bom trabalho
Ana Marta
Olá Ana. Obrigada. Nessa atividade o mais interessante foi descobrir como integrar as estruturas cinzas às verdes e como transformar os espaços urbanos em áreas de biodiversidade.
ResponderExcluirGrande abraço
Natalia
Olá Natália,
ResponderExcluirParabéns pelo trabalho desenvolvido sobre Biodiversidade Urbana.
Logo no início há um aspecto que me parece ser pertinente termos em linha de conta, quando se fala de diversidade biológica dos espaços urbanos. Embora seja uma tendência associarmos biodiversidade apenas aos espaços verdes (e azuis, quando falamos de biodiversidade marinha), a verdade é que não nos podemos limitar à definição de biodiversidade urbana defendida por Petersen (2007). Como a Natália evoca, esta definição redutora é deficitária, sendo fundamental o complemento dado por Muller (2010), ao alargar o horizonte da cidade, e ainda mais por Farinha-Marques (2011), ao implicar nessa biodiversidade o comportamento humano as actividades antropogénicas.
É claro que estamos sempre perante habitats mais pequenos e muitas vezes fragmentados, ainda assim, com uma grande diversidade, e cujos seres bióticos acabam por desenvolver capacidades de adaptação extraordinárias ao meio em que se inserem.
Gostei da referência que a Natália fez às particularidades da realidade brasileira, sobretudo no que aos instrumentos de gestão diz respeito. A tónica colocada na não impermeabilização do solo parece-me ser um passo importante para a preservação da diversidade biológica das cidades, com reflexos ao nível da segurança da urbe e da qualidade de vida dos cidadãos.
A criação de Bosques de Preservação da Biodiversidade Urbana parece-me ser um bom exemplo das estratégias a pôr em prática que sejam capazes de, não só ter resultados práticos na preservação da biodiversidade, mas, ao mesmo tempo, alertar a população para os problemas conexos e facilitar a sua sensibilização para a urgência da resolução dos mesmos.
Marco
Caro Colega Marco,
ResponderExcluirAgradeço seu comentário. A ideia do bosque urbano é justamente criar espaços públicos para lazer, práticas esportivas, encontros culturais, de forma que possibilita, além da conservação da biodiversidade urbana, a criação da consciência ecológica e da cidadania ambiental na população. São essas iniciativas que vale a pena.
Grande Abraço
Natalia Gomes
Cara colega Natália,
ResponderExcluirJá consegui resolver o meu problema com o computador e cá estou a comentar. Gostei muito da apresentação que nos trouxe e do exemplo de Curitiba. Como diz na sua apresentação os processos referentes aos padrões de biodiversidade nas cidades ainda são mal compreendidos. Há ainda uma leitura demasiado formal do espaço verde como área de recreação e de bons ares e de efeito estético. Felizmente para a cigarra, só o seu cantar se ouve e não se vê, porque senão os utentes do jardim pediriam a desinfestação do espaço. Isto é uma caricatura mas é necessário olharmos os espaços “vazios” da cidade como habitats de biodiversidade.
Cumprimentos,
João
Olá Natália,
ResponderExcluirpela leitura do trabalho que apresentou, constatei que referiu algumas estratégias que estão a ser desenvolvidas em cidades brasileiras, à semelhança do que também sucede noutras cidades mundiais, e que têm vindo a conceber modelos de cidades mais sustentáveis. A cidade de Curitiba, referenciada pela Natália, constitui um exemplo de cidade sustentável, que tem promovido o aumento de áreas arborizadas no espaço urbano, garantindo assim um conjunto importante de serviços ecossistémicos proporcionados por esses espaços. Para além de constituírem importantes elementos ecológicos e ambientais que suavizam a paisagem urbana, também são espaços culturais e sociais que atenuam a desumanização tão característica dos grandes centros urbanos.
Outras iniciativas têm surgido um pouco por todo o mundo, nomeadamente os “telhados verdes”, os “jardins verticais” em diversas estruturas urbanas, ou ainda as “mini hortas urbanas”, que atualmente se revestem de grande popularidade e que se têm multiplicado. Neste contexto, e especialmente nas áreas urbanas que apresentam considerável escassez de espaço, a concretização destas e de outras ações de conservação de espaços verdes, revela-se crucial para o alcance da sustentabilidade do meio urbano. Dado que a poluição ambiental, nas suas múltiplas vertentes, tem reflexos no bem-estar e na qualidade de vida dos cidadãos, as questões ambientais merecem ser consideradas com especial relevância e profundamente enquadradas e enraizadas na matriz cultural das sociedades atuais e futuras.
Cumprimenos,
Sandra Duarte