Entre os fatores que contribuem para a
perda de biodiversidade encontram-se: superpopulação, desmatamento, poluição do
ar, água, solo e o aquecimento global e suas consequentes alterações climáticas.
Todos esses fatores foram impulsionados pela atividade humana.
A Millennium Ecosystem
Assessment (2005) – MA detalha esses fatores em:
- transformação do habitat, em especial para agricultura;
- superexploração, principalmente pesca;
- troca biótica, gerado pelo incremento de espécies exóticas invasoras e doenças trazidos pelo aumento do comércio, viagens e turismo;
- carga de nutrientes; nitrogênio, fósforo, enxofre e outros poluentes associados a nutrientes, emergiu como um dos fatores mais importantes para a mudança dos ecossistemas.
Segundo TEEB (2008), as
mudanças no uso do solo e na biodiversidade são traduzidas em mudanças nos serviços
ecossistêmicos. Estudos tentaram valorar a perda da biodiversidade. Uma
estimativa conservadora, nos primeiros anos do período de 2000 a 2050,
estima-se que a cada ano perdem-se um valor equivalente a 50 bilhões de euros,
aproximadamente, somente em ecossistemas baseados no solo (TEEB, 2008:39,
versão português). Frise-se que as perdas são experimentadas além do ano de sua
perda, são contínuas e cumulativas nos anos subsequentes, e poderiam
representar a monta de 7% do consumo anual em 2050 (TEEB, 2008).
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